Correio / BA, Victor Albuquerque
Índice que eleva valor de locação de imóveis subiu 11,32% em um ano
Com uma variação positiva de 11,32% em 2010, a alta no Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) indica: é tempo de aluguel mais caro. Depois de fechar o ano de 2009 em deflação, o índice que serve como base para o reajuste dos aluguéis acumulou alta durante todo o ano. E, segundo especialistas, deve continuar acelerando em 2011.
Com uma variação positiva de 11,32% em 2010, a alta no Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) indica: é tempo de aluguel mais caro. Depois de fechar o ano de 2009 em deflação, o índice que serve como base para o reajuste dos aluguéis acumulou alta durante todo o ano. E, segundo especialistas, deve continuar acelerando em 2011.
O cenário se mostra temeroso para aqueles que moram em imóvel alugado, sobretudo se o contrato está fazendo aniversário ou prestes a ser reajustado. Mas calma! Não precisa entrar em desespero. Proprietários e imobiliárias tranquilizam os inquilinos e garantem: conversar ainda é a melhor saída para tentar reduzir o índice de reajuste ou até mesmo congelar o valor do aluguel.
"O bom senso ainda prevalece nestes casos. Se o inquilino não tiver condições de pagar, a melhor saída é procurar o proprietário e sugerir um acordo", conta José Alberto Vasconcelos, proprietário de uma das maiores imobiliárias de Salvador. Atualmente, sua empresa conta com mais de mil apartamentos no mercado, a maioria para alugar.
O índice que vai reajustar o aluguel deve estar previsto no contrato, sendo que a elevação do valor só pode ser feita uma vez a cada ano
Para Vasconcelos, apesar da inflação sugerir um reajuste acima dos 10%, as imobiliárias costumam fazer uma análise de preço. "Temos que trabalhar com o valor de mercado. Não adianta subir muito o preço do aluguel, porque o inquilino sai e procura outro imóvel", comenta.
De acordo com Vasconcelos, antes de tomar essa decisão, há de se haver uma negociação. "Acordo sempre existe. Conversar, a gente sempre conversa e, na maioria das vezes, soluciona o problema".
O presidente do Sindicato de Habitação da Bahia (Secovi-BA), Kelsor Fernandes, explica que o que acontece é que nos últimos dois anos os preços dos aluguéis estiveram congelados por causa da deflação do IGP-M. "O que vai acontecer esse ano é apenas uma recuperação desse valor".
"O bom senso ainda prevalece nestes casos. Se o inquilino não tiver condições de pagar, a melhor saída é procurar o proprietário e sugerir um acordo", conta José Alberto Vasconcelos, proprietário de uma das maiores imobiliárias de Salvador. Atualmente, sua empresa conta com mais de mil apartamentos no mercado, a maioria para alugar.
O índice que vai reajustar o aluguel deve estar previsto no contrato, sendo que a elevação do valor só pode ser feita uma vez a cada ano
Para Vasconcelos, apesar da inflação sugerir um reajuste acima dos 10%, as imobiliárias costumam fazer uma análise de preço. "Temos que trabalhar com o valor de mercado. Não adianta subir muito o preço do aluguel, porque o inquilino sai e procura outro imóvel", comenta.
De acordo com Vasconcelos, antes de tomar essa decisão, há de se haver uma negociação. "Acordo sempre existe. Conversar, a gente sempre conversa e, na maioria das vezes, soluciona o problema".
O presidente do Sindicato de Habitação da Bahia (Secovi-BA), Kelsor Fernandes, explica que o que acontece é que nos últimos dois anos os preços dos aluguéis estiveram congelados por causa da deflação do IGP-M. "O que vai acontecer esse ano é apenas uma recuperação desse valor".
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